Hoje na revista Época, saiu uma
matéria super bacana sobre internet, e suas relações psicológicas e cognitivas
com os usuários. O autor americano Nicholas Carr sentiu algo muito estranho,
após anos de leitura profunda e compenetrada, ele estava perdendo a
concentração e a vontade de ler para navegar na internet ou acessar o seu
smartphone.
Com isto, ele está lançando o
livro The shallows – What the internet is doing to our brains, ainda sem
tradução, O que a internet está fazendo com seu cérebro. Nele, Carr, faz uma
acusação seriíssima: a exposição constante às mídias digitais está mudando,
para pior, a forma como pensamos. Ele e outros autores estão levantando a
bandeira sobre este assunto, dizendo que a sociedade de uma forma geral, está
se tornando menos inteligente.
No decorrer da reportagem, eles
trazem pesquisas demonstrando como vêem alterando a forma de comportamento e
interação destes jovens. O que fica claro, é que as pessoas hoje em dia, fazem
diversas tarefas ao mesmo tempo, como ouvir música, assistir televisão,
responder a mensagem no telefone e fazem uma leitura dinâmica na internet. Mas
o que as pessoas estão perdendo é a concentração plena, aquela quando fazemos
apenas uma coisa de cada vez, com isto, estamos perdendo o foco.
Podem ficar tranquilos, apesar
disto, o nosso cérebro está cada vez mais capacitado e mais dinâmico, segundo a
pesquisa. Os pesquisadores afirmam que, a cada década que passa o QI da
sociedade em geral, está aumentando, se comparado com décadas anteriores.
As mídias digitais estão
interferindo para que ideias sejam trabalhadas, divididas, compartilhadas, e
assim, após muitos debates, se tornem grandes ideias. Conforme já falamos aqui
no blog, Steve Johnson, autor de De onde
vêem as boas ideias diz que “emergem
de espaços de conexões, da colisão entre diferentes opiniões, visões,
sensibilidades e especializações”.
Para concluir, António Damásio,
professor e autoridade no assunto dispara “o ser humano nunca foi mais
inteligente e criativo do que hoje. Vivemos o auge de um longo processo de
desenvolvimento cognitivo.”
Gostou do post? Estamos querendo
sugestões, opiniões sobre outros assuntos que você tem interesse e nós ainda
não falamos.
Fonte: Revista Época
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