sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Consumidor mais cauteloso

Pesquisa mostra leve recuo do índice de confiança em razão da pressão sobre a inflação e de aumento do juro

A pressão inflacionária e a perspectiva da alta de juros fizeram o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuar 0,1% em janeiro em relação a dezembro do ano passado, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Embora marginal, a queda já evidencia que o consumidor está mais cauteloso e deve pisar no freio, reduzindo principalmente as compras de bens duráveis.
-Percepção é que a política monetária ficará mais restrita, o que vai dificultar a aquisição de bens – explica o economista Aloisio Campelo, da FGV – O consumidor vai ser mais comedido na compra de duráveis, pois está sobrando menos no orçamento, especialmente nas camadas de renda mais baixa.
Na pesquisa, a maior contribuição negativa para o ICC no mês foi dada pelo quesito que mede a satisfação dos consumidores com o estado geral da economia no momento

A variação – Evolução do Índice de Confiança do Consumidor, em pontos:
Janeiro /2010 – 112,6
Fevereiro/2010 – 110,5
Novembro/2010 – 124,2
Dezembro/2010 – 121,7
Janeiro/2011 – 121,6

-Principalmente nas classes de renda mais baixa, a preocupação é com a perda do poder de compra pra esse momento – diz Campelo sobre as pressões inflacionárias, principalmente de alimentos, que já pesam para esses consumidores. Nas fatias de renda mais elevada, a preocupação maior é com a desaceleração da economia no futuro.
A percepção dos brasileiros sobre o emprego, por outro lado, seguem positivas, impedindo uma queda maior na confiança do consumidor.
-O consumidor sabe que vai ter dinheiro, mas está cauteloso sobre o que ele vai fazer – avalia Campelo.

Fonte: Zero Hora, Porto Alegre, 6. Fev. 2011

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