terça-feira, 24 de agosto de 2010

As embalagens no futuro

Com a finalidade de se reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o nosso futuro pede por materiais recicláveis ou provenientes de fontes renováveis. O slogan das embalagens estará atrelado à expressão Carbon footprint (relaciona-se à redução das emissões de gases), já que influenciará fortemente a indústria de alimentos e bebidas durante os próximos cinco anos, afirma Brasil Food Trends 2020.

A procura e busca pela economia e responsabilidade sustentável abre caminho para as embalagens de tamanhos maiores, nas quais a relação massa de produto por volume é ampliada. Nos supermercados, pode-se notar, cada vez mais, a presença de garrafas PET de 3 litros para os refrigerantes, multipacks distantes dos tradicionais de 06 e 12 unidades, garrafas de vidro retornáveis de 1 litro ou renováveis com peso reduzido. No ponto de vista ecológico, essas embalagens são vantagiosas, pois reduzem o consumo de materiais, evitando o desperdício.

O futuro apresenta ao mercado e aos consumidores embalagens com biopolímeros, derivados de matérias-primas de fontes renováveis, como o amido de milho, a sacarose da cana-de-açúcar, a celulose, a proteína de soja. Isso porque será reduzido o consumo de matérias-primas de origem fóssil. Também, em companhia dos biopolímeros, processos como o de reciclagem serão incentivados e o ciclo de vida das embalagens será otimizado.

Além disso, Brasil Food Trends 2020 aborda o crescimento da certificação de materiais celulósicos por órgãos reconhecidos internacionalmente, como Forest Stewardship Council (FSC), por exemplo. Esses órgãos elaboram critérios que atestam se um produto é originário de floresta manejada de forma ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável. As empresas produtoras de alimentos e embalagens investem, juntamente com o setor público, em esforços de comunicação como forma de incentivo à reciclagem das embalagens.

Para os próximos dez anos, a logística reversa e a coleta seletiva serão temas abordados em projetos de empresas. Isto é, objetiva-se criar um sistema de gestão e distribuição de responsabilidades, com o intuito de promover o descarte dos materiais pós-consumo de maneira adequada, passando por processos de reciclagem ou de aproveitamento.

Isso tudo combina-se com o lado social sustentável: em uma pesquisa realizada pela empresa GKF em 2009, 45% do público masculino e feminino valoriza marcas com ações em favor da sociedade e do meio ambiente. A decisão de compra de produtos se dá em função do nome da marca, qualidade, preço, bem como em função do reconhecimento desse público em se tratando das ações socioambientais realizadas pelas empresas.

Enfim, a tendência do futuro é a utilização de materiais renováveis e reciclados como forma de mostrar ao consumidor características como a simplicidade, transparência e honestidade, uma vez que os indivíduos serão mais atentos às questões relacionadas às mudanças climáticas, segurança alimentar, entre outras. As marcas conscientes disso serão as capazes de conquistar o cliente do futuro.





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Fonte: Brasil Food Trends 2020

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