Você é uma pessoa influente? Se não tiver
certeza sobre isso, pergunte ao Klout. Osite americano
que mede – por meio de uma escala de zero a cem – o nível de influência de
pessoas, organizações e marcas nas redes sociais começa a virar febre. O índice
Klout já é visto até em currículos de profissionais em busca de emprego.
O Klout leva em conta mais de 30 variáveis
para calcular o índice de influência. São coisas como o número de pessoas que
curtiram as publicações da pessoa no Facebook e a quantidade de retuítes que
seus posts tiveram no Twitter. O site diz que faz esse cálculo para mais de 100
milhões de pessoas. De fato, basta que alguém tenha uma conta ativa no Twitter
para que apareça no Klout.
O usuário pode enriquecer seu perfil
associando, a ele, contas de serviços como Facebook, Flickr, Tumblr, LinkedIn e
Google+. Segundo o Klout, isso aumenta a precisão do cálculo. Mas não ajuda,
necessariamente, a melhorar a pontuação. O índice médio do site é cerca de 20.
Chegar ao valor máximo, 100, é uma meta quase impossível.
Os campeões
O astro teen Justin Bieber conseguiu a nota
máxima. Já Lady Gaga atingiu 92, pontuação que a posiciona como uma das
mulheres mais influentes das redes sociais. Entre os brasileiros, Rafinha
Bastos – que chegou a ser apontado como a personalidade mais influente do
Twitter neste ano – tem índice Klout 83. Luciano Hulk fica com 78. E a
presidente Dilma Rousseff soma 65 pontos.
Também há empresas brasileiras bem
avaliadas. A TAM, por exemplo, é a nona companhia aérea mais influente nas
redes sociais segundo o Klout. Seu índice é 65. As campeãs são a Delta e a
Virgin America, empatadas com 70 pontos. Além de informar o índice, o site
lista tópicos em que a pessoa é considerada influente. EXAME.com, por exemplo,
tem índice 71 e influencia pessoas em 12 tópicos. A lista inclui assuntos como Economia, Negócios, Steve Jobs, iPhone
e Brasil.
O site ainda classifica os usuários em 16
categorias como Observador, Socializador ou Celebridade. Essa classificação
leva em conta a frequência com que a pessoa publica informações, a variedade de
assuntos que ela aborda e quanto suas publicações reverberam nas redes sociais.
EXAME.com, por exemplo, foi classificada como “pundit”, termo que identifica
especialistas que divulgam suas ideias na mídia.
Em maio deste ano, o Klout passou a conectar
pessoas com alto índice de influência a empresas interessadas em divulgar
produtos e serviços. Companhias como Starbucks, Audi, Virgin America e Danone
fizeram promoções ou distribuíram produtos a esses
usuários classificados como influentes. É o que o site chama de Perks. Mais de
250 mil desses brindes já foram distribuídos.
A Audi, por exemplo, convidou pessoas com
influência nas áreas de design, tecnologia e artigos de luxo para testar uma
nova versão do automóvel Audi A8. Alguns poucos usuários foram premiados com a
possibilidade de viajar com o carro, com todas as despesas pagas pela
companhia.
Já a HP distribuiu laptops carregados com
filmes do festival Cinequest a pessoas com influência na área de cinema.
Naturalmente, as empresas fazem essas promoções na esperança de que essas
pessoas passem a falar bem dos seus produtos. Mas não há garantia de que isso
aconteça.
Elitismo
O empreendedor Joe Fernandes idealizou o
Klout em seu quarto enquanto se recuperava de uma cirurgia, em 2008. Ele e seu
sócio Binh Tran colocaram o serviço no ar em 2009. O site é criticado pelo seu
caráter elitista. Mas seu funcionamento é parecido com o de concorrentes como
PeerIndex e Twitter Grader. E, ao que parece, esse modelo veio para ficar. O
jeito é ir se acostumando a ser avaliado por um índice.
Contate-nos
(51)3237.2334
maiz@maizbrand.com.br
facebook.com/maizbrand
Fonte: exame.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário